Sintam-se livres pra julgar, aqui vocês podem ter certeza que vão descobrir uma Nanda totalmente diferente! Já me acostumei com o estranhamento em relação à Nanda-escritora (se é que posso me dar ao luxo de apelidar uma parte de mim dessa forma).
De qualquer forma, estranhamento é arte, não é verdade? =)
Pra firmar a decisão pelo desprendimento, vou publicar uma coisinha que escrevi no final de 2006 (agora que já é 2008 parece muito tempo, mas não me sinto tão distanciada assim) e que, graças a um amigo meu, sobreviveu ao roubo do meu caderninho de notas (grrrrr):
A alma chora e ora
O corpo cisma em cantar
O coração quer sua hora
A mente insiste em se alienar
Na face, a paz
No seio, o frêmito
Dialética do sentir
A síntese: ser
humano.